domingo, 5 de junho de 2011

Pra me cativar:



Pra inicio de conversa, eu ADORO surpresas, mas cuidado, eu gosto de coisas que são anormais, e ao mesmo tempo normais. Adoraria receber um buque de rosas num dia qualquer, mas odeio quando vão até a minha casa sem avisar. Não é bem ódio, mas assim, as vezes eu to lá toda despojada, e chega alguém. LÁ VAI LANE TROCAR DE ROUPA CORRENDO. É, eu não gosto disso.
Pode me ligar, mandar mensagem, depoimento... enfim, lembre de mim, lembre mesmo. Mas não lembre tanto, as vezes as coisas ficam enjoativas, sabe? Eu sei que a certeza de ser amada é uma coisa boa, mas de vez em quando é bom ter aquele medinho da perda. O que já foi conquistado é nosso, e na maioria das vezes, a gente não liga tanto pra o que a gente já tem, tá sempre querendo buscar coisas novas, e nessa busca, você que tá o tempo todo no meu pé, pode ir ficando pra trás. A frase certa pra isso é: Me deixe sentir falta de você! Amigas minhas diriam que a frase certa pra mim seria: Me esnobe! Mas esnobar não é a palavra correta, porque envolve todo um sofrimento, que vem misturado com a esperança, mas não deixa de ser sofrimento. Eu não quero sofrer! Uma dorzinha as vezes é bom pra esquentar,  mas sempre não. NÃO MESMO.
A primeira impressão que fica sobre a minha pessoa é uma garota mimada. Eu não sou só isso, JURO! Talvez a forma como eu me expresso seja um pouco diferente da forma como eu penso, mas o problema é que cada dia eu penso uma coisa diferente, e ai vira uma confusão de estilos, ritmos, vozes, palavras. Vai ser difícil encontrar uma tendência em mim, eu não gosto de mesmice. Sei lá, sou inquieta as vezes, não consigo ficar o tempo todo daquele jeito, me incomoda. Mas também não quero que mudem comigo, só quero que me entendam e me aceitem, um abraço é o suficiente, não fala nada, tá? Mas se quiser dizer que gosta de mim, eu vou ficar feliz, contanto que isso seja verdade.
Não tente me seguir DE FORMA ALGUMA. Os meus caminhos se cruzam, por mais que eu tente seguir uma linha reta. Na maioria das vezes eu chego ao meu objetivo, mas não é na monotonia, eu gosto da mistura, das soluções heterogêneas. É muito mais gostoso descobrir do que ler a resposta no verso do caça-palavras.
Apesar de todas essas confusões, minha vida tem uma forma única. Eu não vivo de várias formas, só vivo dentro da minha liberdade de fazer o que eu quero, na hora que eu quero. Por incrível que pareça eu não tenho um sonho. É estranho dizes isso, mas eu não tenho um ponto de chegada. Paro pra pensar nisso sempre, e me embolo toda, fico cheia de dúvidas. Não sei se isso é bom ou ruim, mas o que eu to querendo agora é curtir o que eu puder curtir. Não é sair por ai fazendo tudo que der na teia, até porque não dá ne? Mas olhando dentro dos meus princípios básicos [eu tenho princípios] o que pode ser feito pra tornar os meus dias menos tensos.
Direcionando as minhas vontades aos homens: não seja mal educado nunca! Gente, eu sou pobre, mas minha mãe me educou muito bem, sem contar que eu só quero gastar meu tempo com educação quando eu me tornar professora e/ou quando tiver um filho. Essa coisa de falar de boca cheia, arrotar, soltar um peidinho de leve, não dá. Me irrita mesmo. Você acaba perdendo 40% dos pontos que você tem comigo, e  o problema disso é que pra reverter essa situação dá um trabalho danado. Então se não tiver jeito, coloca a mão na boca e pede desculpas, já ameniza a situação. Me conquistar não é uma coisa difícil não, eu me encanto fácil com as pessoas, principalmente se elas souberem discutir temas interessantes, tenha um estilo próprio e saibam ouvir MÚSICA. Mas música não é ouvir “Luan Santana” e dizer que as letras são bonitas, mas saber entender o que diz uma metáfora de Chico Buarque na época da ditadura militar, entende o negoço? Tudo bem, esses tópicos não são critérios indispensáveis. Tem várias outras coisas que me conquistam, mas quando eu digo várias são VÁRIAS MESMO. Sou bem besta pra isso. Mas quando diz respeito a me manter interessada, você se ferrou, porque o bicho pega, viu preto? Eu sou chata pra porra, não gosto de qualquer mamão com açúcar não. Já dá pra perceber né? rs
Olhe, não quero de forma alguma que você deixe as rédeas na minha mão. Ai que coisa chata, eu gosto que me grite, me puxe, imponha! Essa coisa de: Faz isso pra mim amor? E Vc ir correndo fazer, é suuuuper chato, não, não dá. Mas eu ADORO mandar. Ai, é legal estar no poder né? Affêmaria, dá um tesão né “Zé”? Você se sente super-potente, dona do mundo. Adoro o meu autoritarismo! Vai entender... Mais uma contradição.
Mas também eu não quero que você siga a risca o que eu to dizendo aqui não viu? Até porque eu sou muito mais que isso, muuuuito mesmo. Eu não vou fingir ser o que eu não sou por muito tempo. Eu tento, mas não consigo não. Ih, não dá, bate uma agonia... Sei lá, parece uma mentira sabe? Não gosto disso não. É claro que pra conquistar o gato eu não vou logo dizendo que precisa disso e daquilo, lógico que uma das primeiras coisas que eu aviso é: Mermão, eu sou chata viu? Por incrível que pareça, SEMPRE discordam, mas eu não dou 1 mês pra eu falar alguma coisa e responderem: “Porra Lane, você é chata viu?” EU AVISEEI, não me ouviu!
Se você for olhar como eu me visto, parece que todo dia eu mudo de personalidade, mas não é bem de personalidade que eu mudo, só mudo a forma como me olho no espelho. A lua me ajuda bastante nisso. Mas mesmo se eu estiver parecendo uma bruxa, com o cabelo bagunçado e com a cara inchada eu vou ser carinhosa. A não ser que eu esteja de TPM [que pra mim não significa exatamente uma TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL, eu vivo assim], ai eu quero derrubar o mundo, não fale comigo não viu? Vou querer te bater, e a coisa não vai prestar. E também não diga se eu to bonita ou feia, aff, isso não me interessa, eu me vesti como eu queria, como eu achei que devia. Tava lendo hoje uma coisa no Orkut alheio, ai tava falando que a nossa aparência é o que a gente é, e o pior que é mesmo, sei lá, eu concordo e discordo ao mesmo tempo.
Já que eu to falando de roupa, vontade, vou entrar logo nesse assunto. CARAMBA, você não sabe o quanto me irrita ficar lembrando toda hora que eu não tenho um estilo próprio, que todo dia eu sou diferente, que mudo bruscamente. Aff, é insuportável. Eu to pouco me lixando se você gosta do meu jeito ou não, se quiser gostar, goste. To sendo dura, né? Mas é porque não é você que ouve pitacos todo dia, da sua blusa, seu cabelo, seu brinco. Deixa, tá?
Eu gosto de surpreender as pessoas. Acho isso o máximo, ela ta ali quietinha e de repente: PÁ, um susto! Kkkkkkk, é divertido isso, de verdade. As vezes eu erro, mas na maioria das vezes é uma surpresa boa. É, eu gosto de dar presentes, de ligar do nada, de mandar 10 mensagens seguidas, sem dar tempo de você responder... Eu fico tão feliz em ver a pessoa que eu amo feliz, acho que prefiro satisfazer a este, do que satisfazer a mim mesma. Sou meio grudenta, apesar de reclamar de pessoas grudentas.
Eu acho bem legal as coisas simbólicas. Baú, caixa, papel, essas coisas que são meio “inúteis” mas que você guarda com carinho. Você não vai acreditar: Meu amigo nunca tinha visto um dendê, eu mostrei a ele o que era, e guardei esse dendê comigo. Isso a mais de 3 anos, dá pra entender a coisa? Mas tem coisas simbólicas que me matam, como me chamar pra sair e me deixar lá plantada pra você conversar com os seus amigos. Fica parecendo que eu sou um trofeuzinho, e que vc me carrega só pra me exibir, mas na prática não rola interação nenhuma entre a gente. Se for pra sair comigo, me dê atenção. Ou melhor, faça isso sempre que estiver do meu lado.
Eu sempre digo que não, mas invento mil desculpas pra não sair. Parece uma coisa, quando eu quero sair mesmo, a minha mãe que inventa uma desculpa. Ai quando ela deixa eu sempre digo que ela não deixou, que fiquei doente. É papo, mas prefira acreditar nessa verdade menor do que me ter como companhia, vou ficar de cara feia, ou, no mínimo, vai acontecer alguma coisa ruim. Gosto de fazer coisas diferentes, novas, mas adoro ficar sem fazer nada. Reclamo tanto quando isso acontece, mas eu percebo claramente que é disso que eu gosto. Só não sei se é de reclamar ou de fazer nada. (risos)

No mais é isso, já chega de saber de mim, né? Tá bom, tá bom!
Um cheiro, depois, se eu lembrar de outros detalhes, eu crio um texto 02. ;*

PARA, repara.


Esta semana presenciei uma situação chata e me dei conta do quanto somos egoístas. Se parássemos um pouco pra refletir nas coisas simples que nos acontecem diariamente, possivelmente esse quadro seria amenizado.
Estava num ônibus indo para o trabalho, e tinha um rapaz bastante idoso sentado a minha frente. Geralmente cobram a passagem quando entramos, mas dessa vez estava sendo o contrário, pagávamos na saída. Então ao sair, o cobrador perguntou a ele quanto à tarifa, e ele disse que não pagaria, pois já é velho e tem esse direito. Mas ainda assim o cobrador insistiu que ele mostrasse a identidade, isso como forma de repressão, por ele estar, de alguma forma, perdendo dinheiro com essa passagem a menos.
Tudo bem, eu acho mesmo que tem que ter uma segurança do que se está fazendo, que tem que ter um documento principalmente nesse país, que a corrupção assola. Todavia achei tudo isso uma falta de respeito, pois ele, de fato, era bem velhinho, e não precisava documento nenhum para comprovar que ele não deve pagar a passagem. Mas o pior de tudo nem foi o pedido da documentação, foi a forma como ele agiu ao receber a informação, foi bastante grosso, discutiu com o homem no ônibus, putz, isso me deixou bastante triste.
É importante que a gente veja essas coisas sem deixar que elas passem despercebidas. Nos deparamos a todo momento com situações até piores do que essa e não conseguimos perceber que muitas vezes fazemos isso também, sem nem sentir. E o pior, é que acabamos maltratando pessoas que gostam de nós, e que se sentem magoadas com algumas palavras que aparentemente são insignificantes, mas que no fundo retratam o quanto a cada dia estamos pensando mais em nós mesmos e menos nos outros.

ATENÇÃO

Estou mudando a linha de pensamentos do meu blog. Não deixarei de postar textos melancólicos, melosos, nem nada disso, mas vou começar a postar coisas do meu dia a dia, de forma reflexiva.
Acho que vocês vão gostar, é diferente! rs
um beijo .*

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Eu sei.

Os dias vão passando e o vento vai levando aos poucos a lembrança do que ficou. Difícil, muito difícil sorrir pra o mundo diante a uma situação tão nostálgica. Eu não quero tirar essa minha capa super-protetora. É ela quem me faz levar a alegria aos outros nos poucos momentos em que eu consigo me relacionar com outros senão o meu próprio pensamento. Tantos erros espalhados durante uma meia-vida, e todas as conseqüências reunidas agora num só instante. Chorar já não existe mais, o choro não satisfaz mais a minha necessidade de desabafo. Xingar! Isso, esculhambar com o mundo é o que eu quero fazer. Mas isso acrescenta em que na minha vida? Sair por ai xingando uns e outros, me rebaixando a níveis extremos não me faz bem, em momento algum... eu vou é me desculpar agora por tudo. Isso, isso, isso. Pedir perdão pelos meus erros, tentar me redimir. E então: perdoar. Essa é a parte mais difícil da história. Reconhecer o erro dos outros, compreendendo-o como um ser humano, assim como eu, como você, e perdoando, amando, vivendo essa gente, enfim, aprendendo! Tudo é uma questão de aprendizado mesmo, experiências. Já passei por muita coisa nessa vida, já me arrependi, des-arrependi, arrependi de novo. E na minha concepção de vida hoje, não me arrependo de nada. Tudo foi um processo de construção do meu EU hoje. Não quero voltar atrás e mudar o que deu errado, porque errar é uma das coisas mais importantes que existe.
Eu sei que nesse momento me parece a pior coisa do mundo terminar uma história de uma maneira tão trágica, mas assim pode ser melhor. A gente só sabe o que é o melhor quando o tempo passa, as coisas se acalmam e a gente cai na real do que se foi perdido. Quando o mestre passar, só vão ficar as amizades, que, como dizia um provérbio, é como os bambueiros.. Que antes de crescerem acima da terra, criam raízes fortíssimas para nem a ventania venha a derrubá-las. O que for verdadeiro vai ficar, eu sei.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

basta!


Quando me comparo àquelas pessoas que vivem sozinhas, percebo imediatamente o quão boa pode ser a minha vida. Tenho as pessoas que mais amo ao meu lado, sempre. Mas às vezes, me sinto tão só quanto uma criança abandonada ao nascer. É, me sinto sem forças para sair daquela liberdade forçada, e então, acabo tendo que esperar que aquele alguém tão esperado, desejado, chegue e me liberte daquele apetite louco de receber um abraço, um amasso. É uma saudade diferente, saudade daquilo que se tem, e ao mesmo tempo não se tem. Não deve ser saudade, oras. Deve ser vontade, desejo, fome. É mesmo como a fome, uma coisa que te consome por dentro e de repente você se vê vazio, incompleto. Incompleto porque te falta uma coisa essencial, aquilo que te mantém em pé, que mantém inteiro! [AAAAA], como eu quero me completar com você. Vem? Vamos então, vivendo em liberdade, quebrando algumas regras, mas com muita sensibilidade. Sou sensível ainda, está tudo muito novo. Não quero me quebrar por dentro, é ruim, dói! Vamos rápido, mas vamos bem de-va-gar-zi-nho. Não quero pular as primeiras etapas, elas são como as preliminares, sabe? Têm que acontecer pras coisas ficarem mais fáceis, digamos, maleáveis. É isso, consegui dizer. Eu quero um relacionamento certo! Hã? Não, não. Acho que as coisas erradas têm muito mais a minha cara, mas gosto muito quando tudo fica dentro dos meus limites, ainda que adore ultrapassá-los. Pois bem, eu quero tudo direito! Não é certo nem errado, mas é ao nosso modo. Basta.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Descobrindo.

Se sentir vazio e sentir que está tudo completo às vezes parece ser a mesma coisa.
Há pouco me sentia completa, e nem com isso satisfeita. Hoje sinto que há um espaço dentro de mim que precisa ser completado pra que eu me sinta melhor, mesmo sabendo que isso não vai acontecer.
Parece masoquismo, mas às vezes acho que a dor é que me faz bem. Não sei, não sei. Me é muito mais emocionante quando sinto essa dor, essa mesmo que estou sentindo agora, de expectativas não superadas, de esperanças indo embora, de coisas que poderiam ter sido feitas e não foram.
Agora quero refletir. Já não cabe mais a mim, tentar desvendar os mistérios do meu ser: desisto. Tudo o que posso fazer agora é acordar pela manha com um sorriso falso no rosto, aceitar as condições causadas por mim e, então, buscar os meus míseros momentos de felicidade.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Turminha, ♥



" Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as
descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim, do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe nos e-mails trocados!
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar meses, anos,  até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! 
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes  novamente. Quando o nosso grupo estiver incompleto nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos.
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado, e nos perderemos no tempo. [...]"
                                           - Fernando Pessoa.

Já morro de saudades de vocês, da nossa turma
, =
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