sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Arrependimento :

É aquela dor, mas AQUELA dor!
Um sentimento estranho de não saber o que fazer quando tudo de errado já foi feito, e não pode ser desfeito.
Uma sensação de que o mundo desabou na suas costas, por você ter se tornado um lixo, simplesmente pelo medo de falar a verdade e acabar de vez com aquele castelo de areia que nunca se desmancharia.
Não sabendo, que a qualquer momento, poderia vir uma tempestade e desabar tudo aquilo, como se fosse tudo a mesma coisa: A- R - E - I - A.
Mas por que que o peso na consciência só vem depois? Tudo tinha sido feito em sã consciência, não?
É, mas quando você pensa que não pensou o que deveria ter pensado na hora do ato, é que vem a dor de verdade.
Eu tinha certeza do que eu queria, e me deixei levar por coisas supérfluas, coisas da carne, do desejo. E agora a dor que me consome é muito mas forte do que tudo aquilo que eu acreditava precisar, mas que, na verdade, era só um detalhe besta para a elevação do meu ego. Elevou, mas a queda dele foi muito maior do que se imaginava, hoje a auto-estima já não existe mais, ser medíocre é uma qualidade, e sorrir com sinceridade parece um sonho beeem distante.
É tudo máscara: sorrisos, brincadeiras, alegrias, palavras de felicidade... Tudo máscara, disfarce, dissimulação. Um engano! Nada daquilo está acontecendo dentro de mim. Dizem que a boca fala aquilo que está enchendo o coração, mas no meu caso, especificamente hoje, não é nada disso, é o contrário; minha boca fala tudo aquilo que o meu coração almeja, e isso faz com que ele se contraia e dilate num movimento tão sintonizado.. é simples, ele bate forte quando deixo de disfarçar e penso na minha dor.
Concluo com tudo isso, que é um aprendizado, e que não vai me importar justificar o motivo pelo qual eu errei, mas impedir que isso aconteça de novo. Mas o primeiro passo pra isso, é ME perdoar, me entender, me aceitar, me encontrar. Depois que eu conseguir dar esse passo, tudo vai mudar!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Interrogação

: amores, desamores, confusões, reconciliações, encontros, desencontros, amizades, namoros, inícios, fins, alegrias, decepções, planos, metas, riscos, segurança, calma, nervosismo, certeza, dúvida, orgulho, fidelidade, traições, lealdade, confiança, desconfiança, dor, conforto, satisfação, paz, guerra, inimigos, irmãos, pais, primos, avós, tios, tias, família, cores, cinza, completo, incompleto, mar, céu, sol, luz, escuridão, tudo, nada, pouco, música, imagem, toque, natureza, meditação, medo, junto, separado, aquilo, aquele, aquela, isto, alí, acolá , agora, depois, rápido, devagar, nunca, sempre. Enfim, só palavras, momentos e vida. Um pouco de tudo, e então: EU.