terça-feira, 18 de janeiro de 2011

basta!


Quando me comparo àquelas pessoas que vivem sozinhas, percebo imediatamente o quão boa pode ser a minha vida. Tenho as pessoas que mais amo ao meu lado, sempre. Mas às vezes, me sinto tão só quanto uma criança abandonada ao nascer. É, me sinto sem forças para sair daquela liberdade forçada, e então, acabo tendo que esperar que aquele alguém tão esperado, desejado, chegue e me liberte daquele apetite louco de receber um abraço, um amasso. É uma saudade diferente, saudade daquilo que se tem, e ao mesmo tempo não se tem. Não deve ser saudade, oras. Deve ser vontade, desejo, fome. É mesmo como a fome, uma coisa que te consome por dentro e de repente você se vê vazio, incompleto. Incompleto porque te falta uma coisa essencial, aquilo que te mantém em pé, que mantém inteiro! [AAAAA], como eu quero me completar com você. Vem? Vamos então, vivendo em liberdade, quebrando algumas regras, mas com muita sensibilidade. Sou sensível ainda, está tudo muito novo. Não quero me quebrar por dentro, é ruim, dói! Vamos rápido, mas vamos bem de-va-gar-zi-nho. Não quero pular as primeiras etapas, elas são como as preliminares, sabe? Têm que acontecer pras coisas ficarem mais fáceis, digamos, maleáveis. É isso, consegui dizer. Eu quero um relacionamento certo! Hã? Não, não. Acho que as coisas erradas têm muito mais a minha cara, mas gosto muito quando tudo fica dentro dos meus limites, ainda que adore ultrapassá-los. Pois bem, eu quero tudo direito! Não é certo nem errado, mas é ao nosso modo. Basta.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Descobrindo.

Se sentir vazio e sentir que está tudo completo às vezes parece ser a mesma coisa.
Há pouco me sentia completa, e nem com isso satisfeita. Hoje sinto que há um espaço dentro de mim que precisa ser completado pra que eu me sinta melhor, mesmo sabendo que isso não vai acontecer.
Parece masoquismo, mas às vezes acho que a dor é que me faz bem. Não sei, não sei. Me é muito mais emocionante quando sinto essa dor, essa mesmo que estou sentindo agora, de expectativas não superadas, de esperanças indo embora, de coisas que poderiam ter sido feitas e não foram.
Agora quero refletir. Já não cabe mais a mim, tentar desvendar os mistérios do meu ser: desisto. Tudo o que posso fazer agora é acordar pela manha com um sorriso falso no rosto, aceitar as condições causadas por mim e, então, buscar os meus míseros momentos de felicidade.