Iniciou-se por: Sonhos destruídos e uma página em branco.
Era um inseto azul, chato, pequeno, com patas estranhas e rabo empinado, numa folha branca do caderno de desenho. Um grande destaque ele dava ali, se movia tão estranho que chegava a ser engraçado, mas engraçado mesmo é que ele só me aparecia em momentos tristes em que eu tinha vontade de chorar.
Em meio a um jardim de folhas verdes e flores vermelhas, ao som do esplêndido silêncio, o banco. Um banco a se sentar, e nada mais. Era feito de pedras, muito desconfortável por sinal. O sol raiava naquela tarde, mas no espaço onde ele se encontrava havia sombra. Um fenômeno tão estranho quanto o inseto, pois não havia nada que pudesse o encobrir.
Lá estava eu a me sentar, eu e meu inseto azul, azul da cor de um céu à noite, estrelado. Ele se movia de tal forma que já estava a me irritar, então decidi tirá-lo do meu caderno de desenho, para que ele voltasse a ser branco como as nuvens que estavam no céu aquele dia. Ainda não sei ao certo se elas eram boas ou ruins pra mim, pelo menos naquele dia onde tudo parecia tão indiferente.E por incrível que pareça, o inseto voltou para a minha página. Página aquela que me fazia refletir sobre tudo o que vem se passando em minha vida ultimamente. Eu tinha tudo pra ser feliz, mas não era. Faltava algo que até então me fazia dependente, assim como o café, o cigarro e aquele remédio de cólica que não sai da minha bolsa. Precisava daquilo pra ter prazer, mas não era nada comprável, palpável. Faltava o meu amor! Algo que se conquista com o tempo, assim como com o tempo se perde, seja ele longo, curto, aproveitado ou não, mas que comigo sempre some, desaparece. Perde-se.
Eu que sempre fui tão sincera, tão justa, acabo por ter uma vida confusa e tão injusta que às vezes perco a vontade de viver, tentar e insistir.
Todo aquele dia normal se transformou em choros, prantos e lembranças ruins. Passei a tarde a lembrar das decepções vividas e pensamentos de uma pessoa que de tanto sofrer, está a se transformar em algo amargo, rude, sem coração.
Anoiteceu. Tudo continuava na mesma: Silencio total, inseto azul, solidão e um lindo céu. Não mais um céu com nuvens e sol radiante, mas com uma lua cheia linda, como nunca. Mas só de pensar que a lua já não é mais dos namorados, até bate uma tristeza maior.
Eu estava usando um relógio de brilhantes, lindo, exuberante, mas quando fui olhar as horas ele estava parado, parado às 15h30min. Me preocupei, já estava escuro e eu tinha perdido a noção do tempo. Fazia frio e eu estava vestida apenas com um pequeno vestido de linho amarelado com costas nuas e alças finas, e calçada com uma simples sandália de tiras de coro cru. O tempo parecia ter parado pra mim, pra uma reflexão sobre a minha vida.
Procurava manter um equilíbrio entre os meus ideais e a minha realidade, para que não precisasse sofrer tanto até esquecer as ultimas decepções.
O inseto já tinha ido embora sem que eu percebesse, viajei tanto nos meus pensamentos que não fui capaz de notar nem mesmo o céu em seu momento de crepúsculo.
Estava tudo acontecendo de forma tão imprevisível, misteriosa e... Merda, acordei!
Só agora percebi que eu estava dormindo ao escrever. Todo o enredo tinha se perdido. Mas logo vi, as coisas estavam sendo muito calmas e serenas, não podia ser o reflexo da minha vida. Quando volto à realidade, percebo que tudo era realmente um grande sonho, não só as escritas, mas a minha vida, até mesmos os meus pensamentos são meras fantasias, e sempre que enfrento a realidade é uma queda, a queda de um mundo tão mais alto que o verdadeiro, que tende a doer, a me fazer lamentar. Eu sempre estou a idealizar pessoas e sentimentos, na maioria das vezes a verdade está a minha frente, mas o medo faz com que eu adie o sofrimento, ainda sabendo que essa não é a melhor opção.
São tantos pensamentos que não cabem aqui, amanheceu, o sol raiou, minha mãe me chama para o café da manha e uma pilha de livros esperam para serem lidos. Desculpe-me leitor, meu objetivo em momento algum foi lhe agradar, não me importo se gostou ou não, o que me interessa é estar mais aliviada agora.
Eu que sempre fui tão sincera, tão justa, acabo por ter uma vida confusa e tão injusta que às vezes perco a vontade de viver, tentar e insistir.
Todo aquele dia normal se transformou em choros, prantos e lembranças ruins. Passei a tarde a lembrar das decepções vividas e pensamentos de uma pessoa que de tanto sofrer, está a se transformar em algo amargo, rude, sem coração.
Anoiteceu. Tudo continuava na mesma: Silencio total, inseto azul, solidão e um lindo céu. Não mais um céu com nuvens e sol radiante, mas com uma lua cheia linda, como nunca. Mas só de pensar que a lua já não é mais dos namorados, até bate uma tristeza maior.
Eu estava usando um relógio de brilhantes, lindo, exuberante, mas quando fui olhar as horas ele estava parado, parado às 15h30min. Me preocupei, já estava escuro e eu tinha perdido a noção do tempo. Fazia frio e eu estava vestida apenas com um pequeno vestido de linho amarelado com costas nuas e alças finas, e calçada com uma simples sandália de tiras de coro cru. O tempo parecia ter parado pra mim, pra uma reflexão sobre a minha vida.
Procurava manter um equilíbrio entre os meus ideais e a minha realidade, para que não precisasse sofrer tanto até esquecer as ultimas decepções.
O inseto já tinha ido embora sem que eu percebesse, viajei tanto nos meus pensamentos que não fui capaz de notar nem mesmo o céu em seu momento de crepúsculo.
Estava tudo acontecendo de forma tão imprevisível, misteriosa e... Merda, acordei!
Só agora percebi que eu estava dormindo ao escrever. Todo o enredo tinha se perdido. Mas logo vi, as coisas estavam sendo muito calmas e serenas, não podia ser o reflexo da minha vida. Quando volto à realidade, percebo que tudo era realmente um grande sonho, não só as escritas, mas a minha vida, até mesmos os meus pensamentos são meras fantasias, e sempre que enfrento a realidade é uma queda, a queda de um mundo tão mais alto que o verdadeiro, que tende a doer, a me fazer lamentar. Eu sempre estou a idealizar pessoas e sentimentos, na maioria das vezes a verdade está a minha frente, mas o medo faz com que eu adie o sofrimento, ainda sabendo que essa não é a melhor opção.
São tantos pensamentos que não cabem aqui, amanheceu, o sol raiou, minha mãe me chama para o café da manha e uma pilha de livros esperam para serem lidos. Desculpe-me leitor, meu objetivo em momento algum foi lhe agradar, não me importo se gostou ou não, o que me interessa é estar mais aliviada agora.
Dri amor, aqui está o seu presente. Não postaria de forma alguma, se não fosse por voce.
Tô colocando adiantado, pra não correr o risco de acontecer alguma coisa, mas te desejo tudo de bom SEMPRE. 
Te amo. ♥
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